quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pane em Itaipu - Um país continental com problemas continentais


APAGÃO!
Eis que retorna aos noticiários da Tribo Tupiniquim, esta tão temida expressão, que de forma direta e indiscutível, nos diz que: A COISA FICOU PRETA!
Um blecaute atingiu várias cidades das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil por volta das 22h desta terça-feira (10). O apagão que atingiu ao menos nove Estados foi causado por uma pane na usina hidrelétrica de Itaipu, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Foram afetadas cerca de 800 cidades em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Porém, moradores de Mato Grosso e Pernambuco também relataram falta de energia nos respectivos Estados. Também faltou energia no Paraguai.
Entre os inúmeros problemas que um apagão dessa magnitude pode causar na população, a imprensa destacou o metrô de São Paulo, que interrompeu o seu funcionamento e no Rio de Janeiro, os moradores denunciaram assaltos ocorridos pelos vagabundos oportunistas. Ainda em São Paulo, o Corpo de Bombeiros registrou, apenas na capital, 27 casos de pessoas presas em elevadores. Houve também, interrupção parcial de telefones fixos e celulares em algumas regiões atingidas pelo apagão.
Quando essas coisas ocorrem, sempre me vem a cabeça, como estamos dependentes de alguns processos. E não estou falando somente dos grandes transtornos como a paralização do metrô e falha na telefonia. Me refiro também, sobre os pequenos e importantes detalhes da vida do cidadão brasileiro. Entre tantas mazelas, destaco: Banho frio, comida que estraga na geladeira, serviço de escritório suspenso (sim! Ninguém usa nobreak! Impressionante!), consumidores de bares que aproveitaram pra sair sem pagar, perca do capítulo da novela.
Acreditar que as autoridades estariam a partir deste momento, se prevenindo para novos blecautes é uma grande ingenuidade. Espero então, que os habitantes da Tribo reflitam sobre esta dependência e procurem se tornar o menos refém possível.

Fonte: uol

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